Um homem pendurado pelos pés no centro da praça. Um jovem que trai a família no dia do casamento. Uma menina sem história que só conhece uma palavra. Um país em êxodo no rasto da fortuna. Um menino órfão como promessa de eternidade. Uma luta armada no coração da montanha. Um homem capaz de transformar vícios em ouro. Um amor destinado desde o princípio dos tempos. Uma velha que aguarda o noivo enforcado. Um grupo de viajantes que se perde para sempre. Um batoteiro que se regenera por apego a uma criança. Uma prostituta que ensina rapazes a amar. Um jornalista à procura da história perfeita. Um escravo cego que encanta ao piano. Uma carrinha azul e o seu enorme chofer. Um amor impossível entre dois homens. Um cigano que rouba uma menina da vida. Uma ilha de loucos no meio do oceano. Um velho que dá saltos mortais para espantar a morte. Um padre que vende a alma ao Diabo por uma noite de amor. Uma história esquecida no meio do nada… Um sítio perdido em lugar nenhum.
Editado pela primeira vez, em 2008, com o título Vícios de Amor, O Sítio do Lugar Nenhum é agora editado na sua versão integral e com o título original.
SOBRE O AUTOR:
Norberto Morais nasceu em Calw, na Alemanha. Aos seis anos veio para Portugal, vivendo em Marinhais até se mudar para Lisboa, ao ingressar na faculdade. Enquanto estudava, manteve uma banda musical na qual era vocalista, letrista, músico e compositor. Licenciou-se no Instituto Português de Psicologia Aplicada (ISPA). Trabalhou como psicólogo voluntário na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), frequentando, em simultâneo, a escola de jazz Hot Clube de Portugal, em Lisboa.Terminados os estudos, e quando se preparava para ser músico e psicólogo, a vida trocou-lhe as voltas. Uma noite, quando trabalhava no seu primeiro romance, compreendeu que aquela haveria de ser para sempre a sua vida. Publicou o seu primeiro romance, Vícios de Amor, em 2008 e, em 2014, O Pecado de Porto Negro, obra finalista do Prémio LeYa 2013 e semifinalista do Prémio Oceanos 2016. Pelo meio conta com vários trabalhos de poesia e crónicas que ainda não quis editar. Vive em Lisboa e escreve a tempo inteiro.