TRADUÇÃO DE PAULO FARIA.
Meridiano de Sangue baseia-se em acontecimentos históricos ocorridos na fronteira entre os EUA e o México, em meados do séc. XIX. O autor subverte as convenções do romance e a mitologia do «Oeste selvagem» para narrar a violência da expansão americana, através da perso- nagem do juiz Holden, que nunca dorme, gosta de dançar, viola crianças dos dois sexos e afirma que não há-de morrer.
“Meridiano de Sangue… é claramente, a meu ver, o maior feito estético da literatura americana contemporânea.”
[Harold Bloom, The New York Observer]
“Um romance clássico americano de regeneração pela violência. McCarthy pode apenas ser comparado com os nossos escritores maiores, com Melville ou Faulkner, e este livro é a sua obra-prima.” [Michael Herr]
“McCarthy é um escritor a ler, a admirar e, sinceramente, a invejar.” [Ralph Ellison]
“O estilo de McCarthy segue a melhor tradição sulista, um estilo que funde uma eloquência ousada com ritmos intricados e uma precisão extrema.” [The New York Times]
Meridiano de Sangue surge agora numa nova tradução de Paulo Faria (autor da já publicada em 2004).
SOBRE O AUTOR:
Cormac McCarthy nasceu em Rhode Island, em 1933, e estudou na Universidade do Tennessee, que deixou para ingressar na Força Aérea.
Vive actualmente em Santa Fé, no Sul dos Estados Unidos, com a mulher e o filho.
Na Relógio D’Água tem publicados Filho de Deus, O Guarda do Pomar, Meridiano de Sangue, A Estrada, Este País não É para Velhos e Suttree. De entre os prémios que recebeu, destacam-se o National Book Award, o National Book Critics Circle Award, o Pulitzer Prize e o James Tait Black Memorial Prize.