GUERRA CONJUGAL

«E para nos dar esta Curitiba povoada por estes curitibanos tragicómicos, a um pelo do pícaro, Dalton Trevisan foi-se à eloquência e cravou-lhe a faca. Ironia, elipse, nenhuma cedência ao rom…
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Categoria: Ficção, Livros Premiados
EAN: 9789896413170
Data de publicação: 20130222
Nº de páginas: 144
Formato: 15,3 x 23,3 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 212 gramas
Descrição completa:

«E para nos dar esta Curitiba povoada por estes curitibanos tragicómicos, a um pelo do pícaro, Dalton Trevisan foi-se à eloquência e cravou-lhe a faca. Ironia, elipse, nenhuma cedência ao romantismo nem ao realismo mágico, aí estão outras armas brancas do escritor, afiadas à secretária-mesa-de-cela-monacal.»
Fernando Assis Pacheco, Prefácio a Cemitério de Elefantes, 1984

«Provavelmente o maior contista brasileiro do século xx.»
Abel Barros Baptista

«Dalton Trevisan (…) pertence ao movimento de total renovação que transformou a literatura latino-americana, até recentemente considerada marginal e provinciana, numa das mais experimentais da atualidade.
Meticuloso, um tanto obsessivo, Dalton Trevisan persegue as sujas pegadas das suas personagens. As suas histórias (como certas narrativas de Melville e Kafka na interpretação de Borges) apresentam “fantasias de conduta”.»
E. Rodríguez Monegal, The New York Times Book Review

«… as suas curtas e irónicas epifanias atingem a revelação das elípticas personagens de Maupassant e Tchékhov.»
Bruce Allen, Library Journal

«Existe forte veio de erotismo nestas histórias. Não é exibicionista, mas funcional para as intenções do autor. É mesmo o símbolo absurdo da cidade, dos seus estreitos e confinados horizontes.»
Thomas Lask, The New York Times

«A reação que se tem ao ler Trevisan é uma espécie de raiva. Raiva da perfeição da discrição do autor, da sua absoluta invisibilidade moral, quando sabemos que ele deve estar à espreita, escondido atrás do seu estilo.»
Michael Wood, The New York Times Book Review

«Todas essas histórias sugerem que Curitiba, ao lado da Macondo de Gabriel García Márquez, deverá em breve surgir nos mapas dos norte-americanos que admiram a arte narrativa da América Latina.»
Alan Cheuse, Los Angeles Times

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