Vencedor do Prémio John W. Campbell e nomeado para os prémios Hugo e Nebula, Escorram-Me, Lágrimas, Disse o Polícia, de Philip K. Dick, é uma história de perseguição que combina realidade alterada, seleção genética e uso de drogas num cenário distópico para criar um dos romances de ficção científica mais populares entre leitores e críticos
Jack Taverner, apresentador de um programa televisivo mundialmente famoso e homem da cidade, acorda um dia e descobre que ninguém sabe quem ele é, nem sequer os vastos bancos de dados do governo. Numa sociedade em que a falta de identificação é crime, Taverner não tem escolha a não ser juntar-se a uma série de personagens obscuras, incluindo polícias desonestos e traficantes de droga. Mas eles sabem mais do que deixam entender. Como é que a identidade de uma pessoa pode ser apagada da noite para o dia?
«Dick explora habilmente as ramificações psicológicas de um pesadelo.» [New York Times Review of Books]
SOBRE O AUTOR:
Philip K. Dick nasceu nos EUA em 1928 Começou a sua carreira a escrever contos para revistas, tendo sido Beyond Lies the Wub O primeiro que seria publicado, em 1952. Dedicado à ficção científica, durante os anos 50, K. Dick também escreveu romances, um dos quais, Confessions of a Crap Artist, foi publicado ainda em vida do autor. Outros romances que escreveu nesta época foram Mary and the Giant e In Milton Lumky Territory.
Na década de 60 do século passado, publicou uma série de romances, entre eles O Homem do Castelo Alto (vencedor do Prémio Hugo), Martian Time-Slip, Dr. Bloodmoney, Os Três Estigmas de Palmer Eldritch, Será que os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? e Ubik.
Em 1970 K Dick voltou-se para o estudo de ideias metafísicas e teológicas, que culminou num momento de revelação — ou de colapso — em 1974, que se tornou a base da maior parte da sua escrita subsequente, em particular de VALIS.
K. Dick morreu em 1982, semanas antes da estreia do filme Blade Runner, que levou a sua visão da realidade a um público mais alargado.