A Ilha dos Trinta Ataúdes

A acção deste romance policial e fantástico decorre durante a Primeira Guerra Mundial. Nele se narram as aventuras de Véronique d’Hergemont, que procura o pai e o filho, declarados mortos alguns…
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Categoria: Ficção, Policiais
EAN: 9789897831713
Data de publicação: 20210822
Nº de páginas: 264
Formato: 15,3 x 23,3 x 2,1 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 396 gramas
Descrição completa:

A acção deste romance policial e fantástico decorre durante a Primeira Guerra Mundial. Nele se narram as aventuras de Véronique d’Hergemont, que procura o pai e o filho, declarados mortos alguns anos antes.
O cenário da sua busca é a ilha de Sarek, a que os locais chamam «a Ilha dos Trinta Ataúdes», pois uma lenda assegura que trinta pessoas morrerão crucificadas, entre elas quatro mulheres.
Véronique, que foi à procura dos familiares desaparecidos, tem a desagradável surpresa de ver as suas iniciais traçadas em portas de capelas e cabanas e o seu rosto no desenho de uma mulher crucificada.
Vive-se na ilha a estranha atmosfera das lendas celtas, personificada na figura do sinistro conde Vorski. Arsène Lupin e o pequeno cão Tudo-Vai-Bem enfrentam a maldição.

SOBRE O AUTOR:
Maurice Leblanc nasceu a 11 de Dezembro de 1864, na cidade francesa de Rouen. A mãe era filha de ricos tintureiros, e o pai, proprietário de navios mercantes. Quando tinha seis anos, foi enviado para a Escócia, devido à Guerra Franco-Prussiana. Estudou depois no pensionato Patry e fez os estudos secundários no Liceu Corneille, onde foi demasiado bom aluno, como reconheceria mais tarde com arrependimento. Conheceu cedo a obra literária de Flaubert e Guy de Maupassant, normandos como ele (o autor de Bel-Ami haveria de o apoiar nas primeiras tentativas literárias). Teve possibilidade de estudar em França, na Alemanha ou em Itália, mas interrompeu o curso de Direito para se tornar jornalista e escritor, depois uma curta experiência de trabalho na empresa familiar.
Estabeleceu-se como repórter policial do jornal L’Écho de Paris. Publicou Une femme, um romance psicológico, aos vinte e três anos, que foi bem acolhido pela crítica, mas ignorado pelos leitores. O mesmo aconteceu com as suas obras seguintes. Conheceu Émile Zola e Mallarmé. A personagem que o tornaria famoso, Arsène Lupin, surgiu de um convite do editor da revista Je sais tout para publicar histórias de um detective que pudesse ser uma alternativa às de Sherlock Holmes, então muito populares. Mas, ao contrário do detective de Baker Street, Arsène Lupin, que possui também grande capacidade de dedução, é alegre, glamoroso, desenvolto e tem um código de honra muito próprio. A personagem de Lupin ter-se-á baseado no anarquista francês conhecido como Marius Jacob, julgado em Março de 1905, considerado um ladrão inteligente, com sentido de humor e generosidade. Mas a sua obra tinha também raízes em autores como Octave Mirbeau, entre outros. Embora se tenha dedicado, a partir de 1907, sobretudo à personagem de Arsène Lupin, Leblanc escreveu ainda dois romances de ficção científica, Os Três Olhos (1919), no qual um cientista estabelece contacto com Vénus, e O Fantástico Acontecimento (1920), em que um terramoto faz surgir uma massa de terra entre Inglaterra e França. Embora fosse um socialista radical, foi agraciado com a Ordem Nacional da Legião da Honra. Faleceu de pneumonia em 1941, em Perpignan, para onde se retirara em 1939, depois da invasão alemã. Após uma passagem pelo Cemitério de Saint-Martin, foi trasladado para o de Montparnasse, em Paris. Vários dos seus vinte e quatro romances policiais foram adaptados ao cinema e ao teatro. Certo dia, confessou a Georges Charensol: «Pergunto a mim mesmo, com espanto, como pude desse modo, sem esforço, divertindo-me loucamente, inventar tantas peripécias.»

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