Bertrand Russell apresenta em A Conquista da Felicidade uma proposta, livre de julgamentos morais, para a conquista de uma vida feliz.
Depois de enumerar as causas da infelicidade que nos ameaçam na sociedade moderna, Russell aponta os caminhos para contornar os perigos do cansaço e do egocentrismo. Ao mesmo tempo, encoraja o leitor a seguir o caminho do seu natural «gosto de viver», através da diversificação de interesses e das relações interpessoais.
«A Conquista da Felicidade é uma fascinante cápsula do tempo, uma mistura que inclui observações eternas que são tão claras para nós hoje como foram para os seus primeiros leitores, e problemas e atitudes antiquados que pelos padrões da atualidade são ofensivos quando não são engraçados. Uma boa maneira de ler este livro é considerá-lo um telescópio temporal que nos permite ver quão longe chegámos. O próprio Russell merece algum crédito por mudar a nossa imaginação moral das ortodoxias obsoletas para um lugar melhor, mas aqui encontramos uma viagem em curso, pois ele está ainda absorto em preconceitos que lhe toldam a visão.»
[Da Introdução de Daniel C. Dennett]