Filha de Arthur Miller e da fotógrafa Inge Morath, Rebecca Miller estudou pintura em Yale e participou mais tarde como actriz em diversas produções teatrais e cinematográficas.
Na década de 90 deu início à sua carreira como realizadora, com o filme Angela, que recebeu um Gotham Award e um troféu do Sundance Film Festival.
Velocidade Pessoal foi a sua estreia como escritora, tendo sido considerado, em 2001, o melhor livro do ano pelo Washington Post. Nele fala da vida de mulheres a braços com a ambição social, o desespero, a sexualidade, a rotina, a infidelidade e uma enorme vontade de viver.
Em sete contos inesperados e luminosos, destacam-se a economia dos processos, a elegância do estilo, a autenticidade das personagens e o enorme conhecimento do mundo de mulheres dos mais diversos meios.
A adaptação do livro ao cinema, feita pela própria autora, valeu-lhe em 2002 o Grande Prémio do Júri no Sundance Film Festival.
“Uma escritora de grande talento e muito visual.” [New York Times]
“Uma escritora esplêndida que nos revela o que está diante dos nossos narizes e não vemos. E não é esse o dom do criador genuíno?” [Frank McCourt]
“Rebecca Miller escreveu contos perfeitos, e também surpreendentes, grotescos, reveladores.” [The Washington Post]
“Um verdadeiro triunfo. Divertidos, eróticos, inteligentes, estes contos avançam rapidamente por direcções inesperadas.” [Matt Thorne]