«Lembra-te que vais morrer», disse a voz no outro lado do telefone.
Dame Lettie Colston é a primeira no seu círculo de amigos e conhecidos a quem esta verdade é lembrada. Mas o autor dos telefonemas anónimos depressa começa a alargar a sua esfera de acção, desafiando a especulação de amadores e as investigações da polícia.
Os efeitos destes telefonemas nos seus provectos destinatários e o entrelaçar dos fios das suas vidas são descritos com desconcertante humor por Muriel Spark.
«Estou a ler três romances de Muriel Spark, uma escritora inglesa cheia de verve, uma das poucas mulheres escritoras que gosto de ler. O seu melhor livro, penso eu, é Memento Mori, glacialmente brilhante.» [Tennessee Williams]
«Há um brilho neste romance que faz lembrar Waugh, na sua narração económica e corrida, na série de surpresas criadas por um poder de invenção contínuo, nos diálogos bem recortados, no tom controlado. O último traço é o mais notável feito de estilo de Miss Spark. Nada é forçado, acima de tudo nunca o humor.» [V.S. Naipaul]
«Memento Mori é um dos grandes romances britânicos do último meio século.» [Julian Barnes]
«Um feito brilhante e singularmente sinistro.» [Evelyn Waugh]