Kafka começou a escrever O Castelo na noite de 22 de Janeiro de 1922, dia em que chegou à montanha de Spindlemühle, na actual República Checa. Morreu antes de terminar a obra que foi publicada, em 1926, pelo seu amigo Max Brod, que felizmente não cumpriu o pedido de Kafka para destruir todos os seus manuscritos.
Este último romance de Kafka narra a história de um homem e da sua ineficaz luta contra uma autoridade, misteriosa e impenetrável. É ela quem dirige o castelo que governa a aldeia onde K. chegou para trabalhar como agrimensor.
Apesar de Kafka considerar O Castelo um falhanço, a crítica reconheceu-o como o seu principal romance e um dos maiores de todo o século XX.
Na Relógio D’Água, Kafka tem publicados O Desaparecido, Contos (com selecção e prólogo de Jorge Luis Borges), Carta ao Pai e A Metamorfose (prefácio de Vladimir Nabokov).