Nesta obra, Slavoj ZiZek conduz os seus leitores por uma viagem intelectual e artística – desde a Guernica de Picasso, aos filmes de Alfred Hitchcock e M. Night Shyamalan, aos romances de Michel Houellebecq e a uma análise kantiana do furacão Katrina –, para mostrar como as sociedades compreendem, obscurecem ou negam as fontes de violência. Argumenta que a violência talvez possa ser definida com mais rigor pelos espectadores do que pelos criminosos ou as vítimas. Zizek enumera as variedades da violência, mostrando até que ponto ela se tornou inerente à linguagem, economia e religião.
«O mais brilhante expoente da psicanálise e mesmo da teoria cultural a emergir na Europa nas últimas décadas.» [Terry Eagleton, The London Review of Books]