«Cada livro de Kerouac é único, um diamante telepático. (…) Uma escrita tão rica e natural sem paralelo na segunda metade do século XX, uma síntese de Proust, Céline, Thomas Wolfe, Hemingway, Genet, Thelonious Monk, Bash?, Charlie Parker e do próprio conhecimento sagrado de Kerouac.
Toda esta novela é uma meditação narrativa que estuda uma galinha, um galo, uma pomba, um gato, uma cadela Chihuahua, a carne da família, e uma mulher linda, uma mulher linda drogada, primeiro no seu quarto repleto, depois nas ruas tresloucadas, nas barraquinhas de tacos, nos bairros de lata da Cidade do México.»
[Allen Ginsberg, 10 de Outubro de 1991]
«Escrito na Cidade do México em 1955 (a primeira parte) e em 1956 (a segunda), contando a história da sua paixão por uma toxicodependente (de seu verdadeiro nome Esperanza Villanueva), Tristessa era (nas palavras do próprio) a obra preferida de Kerouac, ainda que ele estivesse bem ciente da predilecção dos seus fãs por Pela Estrada Fora.»
[Da Nota Introdutória]