Karl Deisseroth tem dedicado a sua vida à compreensão da mente e é um dos raros neurologistas que são também psiquiatras e mantêm um trabalho ativo de consulta de pacientes. Daí resultou uma abordagem original na investigação da origem biológica das doenças mentais. É a partir da experiência com os seus próprios pacientes que Karl Deisseroth escreve sobre a história das emoções humanas. Numa abordagem que evoca os trabalhos de Oliver Sacks, fala-nos de casos como o de uma jovem com uma perturbação alimentar cuja mente se revolta contra impulsos tão primários como a fome e a sede, mostra como os seres humanos evoluíram para sentir alegria mas também a sua ausência ou relata o caso de uma solitária mulher uigur que, afastada da terra natal, sofre com a ausência de ligações sociais.
“Uma análise brilhante e comovedora do cérebro humano e das emoções. Uma grande leitura.” [Nature]
“Consegue ao mesmo tempo comover e esclarecer o leitor. Um livro muito agradável de ler e repleto de ciência de vanguarda.” [The Observer]
“Um psiquiatra perspicaz e um escritor fascinante que conecta maravilhosamente os sentimentos internos dos seres humanos com o conhecimento da psiquiatria e da neurociência modernas.” [Robert Lefkowitz, Prémio Nobel da Química]
“Deisseroth escreve sobre casos clínicos dilacerantes e desesperados com o conhecimento de um médico e a habilidade narrativa de um romancista. Fascinou-me; não pude parar de o ler.” [May-Britt Moser, Prémio Nobel da Medicina]
“Escreve com um verdadeiro amor pelas palavras mas também com uma lúcida linha de investigação científica.” [The Guardian]
SOBRE O AUTOR:
Karl Deisseroth nasceu em 1971 nos EUA. É professor de Bioengenharia e Psiquiatria na Universidade de Stanford. É conhecido pela criação e aplicação de novas tecnologias para o estudo do cérebro, incluindo a optogenética, o que lhe valeu o Kyoto Prize (2018) e o Heineken Prize (2020). Dirige a licenciatura em Bioengenharia em Stanford e trata pacientes com perturbações psíquicas e autismo. É membro da National Academy of Medicine, da National Academy of Sciences e da National Academy of Engineering.