TRADUÇÃO DOS MANUSCRITOS ORIGINAIS EM NEERLANDÊS DE ANNE FRANK POR KAROLIEN VAN ECK E ANA IARIA

POSFÁCIO DE LAUREEN NUSSBAUM, SOBREVIVENTE DO HOLOCAUSTO E AMIGA DE INFÂNCIA DE ANNE FRANK

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O preço original era: 16.50 €.O preço atual é: 14.85 €.

Categoria: Cartas, Ficção, TikTok
Tradução: Ana Iaria, Karolien van Eck
EAN: 9789897832734
Data de publicação: 20220922
Nº de páginas: 256
Formato: 15,3 x 23,3 x 1,75 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 396 gramas
Descrição completa:

TRADUÇÃO DOS MANUSCRITOS ORIGINAIS EM NEERLANDÊS DE ANNE FRANK POR KAROLIEN VAN ECK E ANA IARIA

POSFÁCIO DE LAUREEN NUSSBAUM, SOBREVIVENTE DO HOLOCAUSTO E AMIGA DE INFÂNCIA DE ANNE FRANK

Querida Kitty é um romance na forma de cartas que Anne Frank escreveu a uma amiga imaginária. Situando-se entre a obra literária e o documento histórico, mostra como a adolescente Anne Frank foi capaz de desenvolver capacidades narrativas e de construção de personagens mesmo nas condições de medo e isolamento em que se encontrava para escapar das perseguições nazis.

SOBRE A AUTORA:
Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929 em Frankfurt. A Alemanha atravessava então um período de grave crise económica e desemprego, de reforço dos nazis com as suas teses antissemitas. Foi neste contexto que os pais de Anne, Otto e Edith Frank, se mudaram com a família para Amesterdão, onde fundaram uma empresa. A 1 de setembro de 1939, a Alemanha de Hitler invade a Polónia, dando início à Segunda Guerra Mundial. A 10 de maio de 1940, ocupa igualmente os Países Baixos, introduzindo regulamentos antijudaicos. Como judeus, o pai de Anne tem de prescindir da direção da sua empresa e Anne é obrigada a frequentar uma escola judaica. Quando, em julho de 1942, Margot, a irmã mais velha de Anne, recebe uma notificação para se apresentar num campo de trabalho na Alemanha, os pais decidem instalar-se num esconderijo na empresa no n.º 263 da Prinsengracht.
Entretanto, Anne recebera um diário como presente. Durante os dois anos em que permaneceu escondida, no silêncio e no medo, escreve sobre o que se vai passando e o que sente. Respondendo a um apelo do ministro da Educação neerlandês no exílio, para que se protejam os documentos de guerra, Anne resolve reunir os seus diários numa única história com o título A Casa dos Fundos. Mas, antes de terminar esse trabalho, o esconderijo é descoberto e Anne Frank e as outras pessoas que com ela se encontravam são presas a 4 de agosto de 1944. Uma parte dos escritos de Anne escapa à polícia. Os detidos passam pela prisão de Amesterdão e pelo campo de trânsito de Westerbork, sendo finalmente enviados para o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau. A viagem de comboio dura três dias durante os quais Anne e mais de mil pessoas viajam em vagões de gado. No início de novembro de 1944, Anne é deportada com a sua irmã para Bergen-Belsen. Os pais ficaram em Auschwitz. As condições do campo são péssimas, quase não há comida, o frio é extremo e ambas contraem febre tifoide, tendo falecido primeiro Margot e depois Anne. De todos os que se escondiam no anexo secreto, apenas o pai de Anne Frank sobreviveu. Ao descobrir os diários, fica impressionado com o que lê. Decide publicar os diários, cuja primeira edição é de 25 de junho de 1947. O livro seria traduzido em dezenas de línguas, adaptado ao teatro e ao cinema. O esconderijo onde Anne Frank o escreveu tornou-se um museu, a Casa de Anne Frank.

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