Neste livro, Adam Tooze combina conceitos financeiros com a política e a experiência humana a uma escala global, numa narrativa sobre 2020, ano em que a economia mundial, as relações internacionais e a vida de quase todos os cidadãos se alteraram profundamente. Nunca antes a economia mundial sofrera uma contracção de 20 por cento em poucas semanas; nem nunca na história do capitalismo moderno havia existido um momento em que 95 por cento das economias mundiais foram atingidas em simultâneo, fazendo com que, por todo o mundo, centenas de milhões de pessoas perdessem os seus empregos e muitas outras fossem lançadas numa espiral de pandemia e morte.
O autor levanta problemas e propõe soluções, recordando que, além da nossa saúde, o vírus atacou a economia, mas neste caso não existe uma vacina para atenuar o problema.
“O grande serviço público deste livro é o facto de nos desafiar a pensar no modo como o nosso sistema e as nossas instituições — e as suposições, posições e divisões que lhes são inerentes — nos deixarão ou não preparados para a próxima crise.” [The New York Times Book Review]
“Um livro impressionante a todos os níveis.” [The Guardian]
“Oferece ao seu leitor informação de valor inestimável.” [Financial Times]
“Apresenta uma explicação realmente global do impacto da crise… Impressionante.” [The Economist]
SOBRE O AUTOR:
O historiador Adam J. Tooze nasceu a 5 de Julho de 1967 em Londres. É professor na Universidade de Columbia e director do European Institute, tendo recebido diversos prémios, entre os quais o LA Times Book Prize for History. Colabora em várias publicações, incluindo o Financial Times, o London Review of Books, a New Left Review, o The Wall Street Journal, o The Guardian e o Die Zeit. Foi o cronista da recente crise financeira com o seu livro Crashed: How a Decade of Financial Crises Changed the World, publicado em 2018, que lhe valeu o Lionel Gelber Prize. Em Paralisação, apresenta-nos uma análise da crise provocada pela pandemia, sustentada no seu acesso privilegiado a dados, protagonistas e instituições. Revela-nos desse modo o efeito da pandemia tanto nos grandes centros económicos mundiais como nos mercados emergentes.