Com a devida autorização de Max Weber, Maria Filomena Mónica olha para um político e um cientista que há anos chamaram a atenção e ocupam ainda hoje, pelas más razões, as páginas dos jornais, das televisões e das redes sociais. Ao escolher José Sócrates, um predador, e Boaventura de Sousa Santos, um pregador, a autora procurou falar de um país, como o nosso, seguindo os trajectos de um político que tudo fez para escapar à justiça e de um sociólogo que tem muito pouco de cientista social.
SOBRE A AUTORA:
Maria Filomena Mónica nasceu em Lisboa em 1943. Licenciou-se em Filoso a pela Universidade de Lisboa em 1969. Doutorou-se em Sociologia pela Universidade de Oxford em 1978. A par da carreira e das actividades académicas, colaborou regularmente nos meios de comunicação social. Escreveu mais de duas dezenas de livros. Os mais recentes são Eça de Queirós (2001) (traduzido na Grã-Bretanha e nos EUA em 2006), D. Pedro V (2005), Bilhete de Identidade (2005), Cesário Verde (2007), Fontes Pereira de Melo (2009), Os Cantos (2010), A Morte (2011), A Minha Europa (2015), Os Pobres (2016), Os Ricos (2018), Nunca Dancei num Coreto (2018), O Olhar do Outro (2020), O Meu País (2020), Uma Estranha Amizade: Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão (2021), Duas Mulheres (2022) e Os Livros da Minha Vida (2023). Actualmente, é investigadora emérita do ICS da Universidade de Lisboa.