«No castelo de Glandier, no limite da floresta de Sainte-Geneviève, há uma tentativa de assassínio. A vítima é Mathilde Stangerson, uma mulher muito bela que dormia no “quarto amarelo”. A porta e a janela do quarto estavam fechadas pelo interior. Mas quando o pai e o criado, que a tinham ouvido gritar, conseguiram abrir a porta, não havia mais ninguém no quarto.
«Um jovem jornalista, Joseph Rouletabille, chega ao castelo acompanhado de Sainclair, o seu amigo advogado que é também o narrador do livro. Como Auguste Dupin, Rouletabille acredita que através da lógica todos os problemas são solúveis. É ele o investigador nesta história. No castelo já se encontram Robert Darzac, o noivo de Mathilde, Marquet, o agente do Ministério Público, e Frédéric Larsan, um dos detectives mais importantes da Sûreté.»
[Do Prefácio de Ana Teresa Pereira]
«Este breve preâmbulo pretende apenas chamar a atenção do leitor para o facto de O Mistério do Quarto Amarelo merecer elogios muito superiores aos que lhe são atribuídos e levá-lo a reconhecer que, sob a capa de Fantômas, certos autores de áreas menos prestigiadas devem ser amados incondicionalmente, sem reserva.»
[Do Preâmbulo de Jean Cocteau]
Da primeira à última página do livro, O Mistério do Quarto Amarelo mantém o leitor em suspenso. É também por isso considerado um clássico do romance policial. Segundo John Dickson Carr é mesmo um dos dez melhores que alguma vez se escreveu.
