«Como o seu Portugal, que amava com carinho e com ironia, Eça de Queirós descobriu e revelou o Oriente. A história de O Mandarim (1880) é fantástica. Uma das personagens é um demónio; a outra mata magicamente, de uma sórdida pensão de Lisboa, um mandarim que estende o seu barrilete num terraço que fica no centro do Império Amarelo. A mente do leitor hospeda com alegria essa impossível fábula.
No ano final do século XIX morreram em Paris dois homens de génio. Eça de Queirós e Oscar Wilde. Que eu saiba, nunca se conheceram, mas ter-se-iam entendido admiravelmente.»
Do Prólogo