O IMPERCEPTIVEL DEVIR DA IMANÊNCIA

«A que tipo de experiência remete a experiência do diferente em si, do insensível para além do sensível? A experiência tem que vir de um campo em que se dá o diferente em si. Como definir esse…
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Categoria: Filosofia, Literatura Portuguesa
EAN: 9789896410278
Data de publicação: 20081122
Nº de páginas: 268
Formato: 15,3 x 23,3 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 424 gramas
Descrição completa:

«A que tipo de experiência remete a experiência do diferente em si, do insensível para além do sensível? A experiência tem que vir de um campo em que se dá o diferente em si. Como definir esse campo? Não pode ser o campo da experiência empírica porque nesse se dá o sensível. Trata-se de determinar como pensar, ou o que de direito deve ser pensado. Ou melhor: é preciso determinar as condições de possibilidade do pen- samento do concreto singular, do diferente em si. Trata-se, pois, de um campo transcendental. A crítica da noção kantiana de “transcendental” — copiado do empírico — leva Deleuze a definir o campo transcendental de maneira totalmente diferente: ele estabelece as condições não da experiência possível, mas da experiência real. O que é a experiência real? É a experimentação: a experimentação artística aproxima-se talvez dessa ideia. Em todo o caso, assim surge um primeiro grande traço da filosofia deleuziana: é uma filosofia transcendental, mas que vai buscar ao empírico — o empírico da experimentação, para além do empírico que tradicionalmente define a experiência sensível — os requisitos para a determinação do seu campo transcendental. Por isso Deleuze chamou à sua filosofia um “empirismo transcendental”.»

Da Introdução

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