O HOMEM QUE ERA QUINTA-FEIRA

Num artigo publicado um dia antes da sua morte, G. K. Chesterton considerou O Homem Que Era Quinta-Feira, publicado em 1907, «um tipo de devaneio bastante melodramático». Na sua Autobiografia de 19…
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Categoria: Clássicos, Ficção, Policiais
Tradução: Miguel Serras Pereira
EAN: 9789896411558
Data de publicação: 20100222
Nº de páginas: 192
Formato: 13,8 x 21 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 304 gramas
Descrição completa:

Num artigo publicado um dia antes da sua morte, G. K. Chesterton considerou O Homem Que Era Quinta-Feira, publicado em 1907, «um tipo de devaneio bastante melodramático». Na sua Autobiografia de 1936 afirmara tratar-se de um pesadelo «não das coisas tal como existem, mas como pareciam ser ao semipessimista da década de 90».
O livro tem sido considerado a obra-prima de Chesterton. Embora seja muitas vezes considerado um thriller metafísico ou um pesadelo teológico, desafia, na verdade, toda e qualquer classificação.
Numa Londres fantasmagórica, os polícias são poetas, os anarquistas não são o que parecem.
A narrativa tem a ver com o ambiente de final do século XIX e o terror das conspirações anarquistas. Mas, como muitas vezes acontece com as criações de Chesterton, o mistério acaba por envolver enigmas teológicos, a liberdade da vontade e a existência do mal sob a forma do irracional.
O protagonista Gabriel Syme é um poeta empenhado na luta contra o caos, que foi recrutado pela secção contra-anarquista da Scotland Yard. Um dia um poeta anarquista com quem discutira poesia e os méritos da previsibilidade leva-o a uma reunião local para provar que é um autêntico anarquista. É então que Syme consegue ser eleito como representante local para o Concelho Central de Anarquistas, integrado por sete homens, cada um deles com um nome de um dia da semana e vestes a condizer. Domingo é o mais misterioso de todos, afirmando que «desde o princípio do mundo que todos os homens me têm perseguido como se caçassem um lobo: os reis e os sábios, os poetas e os legisladores, todas as igrejas, e todas as filosofias. Mas nunca me apanharam ainda, e os céus hão-de cair sem que eu tenha sido encurralado». E a verdade é que consegue abalar as convicções de Syme numa Ordem Universal.

«Um poderoso retrato da solidão e desorientação que cada um de nós enfrenta na sua luta com o universo.» [C. S. Lewis]

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