O Gesto Que Fazemos para Proteger a Cabeça

SOBRE A AUTORA:
. Grande Prémio de Romance e Novela APE 2013 e 2016
. Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2017
Jornalista e escritora, licenciou-se em Direito, pela Universidade de Lisbo…
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Categoria: Ficção Portuguesa
EAN: 9789896419707
Data de publicação: 20191122
Nº de páginas: 264
Formato: 15,3 X 23,3 x 2 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 416 gramas
Descrição completa:

SOBRE A AUTORA:
. Grande Prémio de Romance e Novela APE 2013 e 2016
. Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2017
Jornalista e escritora, licenciou-se em Direito, pela Universidade de Lisboa, onde nasceu. Assinou várias reportagens premiadas, crónicas, ensaios e crítica cinematográfica e literária. É autora de guiões de cinema e de uma peça de teatro. O seu romance de estreia, Que Importa a Fúria do Mar, venceu, por unanimidade, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE) referente a 2013. Não Se Pode Morar nos Olhos de Um Gato recebeu igualmente o Grande Prémio de Romance e Novela da APE (2016). Foi considerado livro do ano pela SPA e venceu o Prémio Literário Manuel de Boaventura (2017). Tem um livro infantil, A Arca do É, em parceria com o ilustrador Sérgio Marques.Pequenos Delírios Domésticos, o seu primeiro livro de contos, venceu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2017.

SOBRE O LIVRO:
Dois homens caminham. Um chega à terra para matar saudades do mar; outro supera um carreiro íngreme com uma carga de azeitonas. O primeiro vem vergado ao peso da vingança. O segundo ao da sobrevivência. Cruzam-se numa estrada, perdida, no Alentejo, junto à fronteira. De Espanha chegam os ecos dos fuzilamentos e os foragidos da Guerra Civil. Transaccionam-se mercadorias, homens, mulheres e até bebés. No espaço de um dia, que medeia dois entardeceres, muitas mulheres de cabelos ensarilhados pelo vento hão-de conspirar num velho depósito de água rachado; duas amigas separam-se e unem-se por causa de um homem que se dissolve na lama. Um rapaz alentejano voltado para as coisas da existência é por todos traído, mas não tem vocação para desforras, e perde o falcão, a sua máquina alada de matar… Duas comunidades antagónicas, que se hostilizam, guerreiam e dependem uma da outra: uma à míngua, entre vendavais e pó; outra prospera, em traficâncias várias, cercada por pântanos, protegida por um tirano local e pela polícia política, abriga todos os rejeitados pela sociedade, malteses, republicanos espanhóis, fugitivos, cuspidores de fogo, ciganos, artistas de circo, evadidas de conventos, bêbados e arruaceiros. As velhas acusações transformam-se, a guerra tem renovados motivos, a raiva escolhe outros métodos. O grito do corpo continua o mesmo, tal como o gesto que fazemos para proteger a cabeça.

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