O Fim é o último volume da saga A Minha Luta, e nele torna-se evidente o alcance do projecto de Karl Ove Knausgård. Enfrentando directamente as consequências da transgressão perante a vida pública e privada, subvertendo os seus limites, este sexto volume da sua principal obra dá-nos uma visão perturbadora e apaixonante da mente de um dos escritores mais conceituados da sua geração. O livro inclui um ensaio sobre Mein Kampf, de Hitler, particularmente relevante numa altura em que a nível global assistimos à ascensão de regimes ditatoriais. Ao fazê-lo, o autor norueguês explica finalmente porque escolheu o título Min Kamp para a sua obra autobiográfica.
“Afirma-se como o maior acontecimento literário do século XXI.” [The Guardian]
“A primeira produção literária monumental do século XXI.”[The New York Times Book Review]
“Maravilhosamente humano… Ser levado para o mundo de Knausgård é um prazer inevitável.” [The Times]
“Intenso e vital… Knausgård é brutalmente honesto e destemido ao dar voz às ansiedades universais.” [James Wood, The New Yorker]
SOBRE O AUTOR:
Karl Ove Knausgård nasceu em Oslo, na Noruega, a 6 de Dezembro de 1968 e cresceu em Tromøya e em Kristiansand. Estudou Artes e Literatura na Universidade de Bergen. Publicou o seu primeiro romance aos 30 anos, Ute av verden, que recebeu o Prémio da Crítica Literária Norueguesa, nunca antes atribuído a uma primeira obra. No seu segundo romance, En tid for alt (2004), rescreveu fragmentos da Bíblia. O livro foi considerado pelo The New York Review of Books “estranho, irregular e maravilhoso”.
No Outono de 2009, Knausgård iniciou um projecto literário singular, a obra autobiográfica A Minha Luta, composta por seis extensos volumes. Com ela obteve vários prémios no seu país, recebeu elogios de escritores e críticos e conquistou centenas de milhares de leitores nas muitas línguas para que foi traduzida. A Morte do Pai, primeiro volume da série, foi escrito uma década depois de o pai de Karl Ove Knausgård morrer alcoolizado. O autor deambula entre as dúvidas do seu talento, as frustrações actuais e passadas, a descoberta do sexo e do álcool, “essa bebida mágica”, e as inseguranças da adolescência e da paternidade. É o início de uma exploração proustiana do passado e da procura das partículas elementares da sua vida. Knausgård publicou uma colecção de ensaios, Sjelens Amerika, e, em Setembro de 2013, adaptou para cinema o seu romance Ute av verden. Criou, entretanto, uma pequena editora.