Este livro de Slavoj Žižek surge na continuação de Viver no Fim dos Tempos e procede a uma análise crítica de 2011, «o ano em que sonhámos perigosamente».
Recorrendo a uma expressão persa — «matar uma pessoa, enterrar o corpo e plantar flores sobre a cova para a esconder» — para descrever o processo de neutralização das mobilizações populares que nesse ano se verificaram, o filósofo esloveno procura pensar a conjuntura atual numa perspetiva inovadora.
Os dois textos iniciais analisam o capitalismo atual à luz de uma teoria global dos impasses da representação ideológico-política. Os quatro ensaios seguintes concen- tram-se na análise dos diversos movimentos sociais que marcaram 2011, das estações do ano que se sucederam em alguns países árabes até ao movimento Occupy Wall Street.