Notas de Inverno sobre Impressões de Verão

TRADUÇÃO DE ANTÓNIO PESCADA

Este livro resulta da primeira viagem de Dostoievski ao estrangeiro, efectuada em 1862.
Desafiado pelos amigos a descrever as suas impressões, o autor de Crime e Ca…
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Categoria: Clássicos, Clássicos Russos
Tradução: António Pescada
EAN: 9789897930006
Data de publicação: 20200222
Nº de páginas: 112
Formato: 15,3 x 23,3 x 1,1 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 208 gramas
Descrição completa:

TRADUÇÃO DE ANTÓNIO PESCADA

Este livro resulta da primeira viagem de Dostoievski ao estrangeiro, efectuada em 1862.
Desafiado pelos amigos a descrever as suas impressões, o autor de Crime e Castigo respondeu através de uma mistura de ensaio e ficção.
A obra reúne observações de viagem, esboços, comentários, que no conjunto constituem uma tipologia mais imaginária do que real do Ocidente. Em muitas das cenas descritas, situadas em Paris, Londres ou em carruagens de comboio, encontramos a prosa incisiva do autor de Memórias do Subterrâneo e Os Demónios.

SOBRE O AUTOR:

Fiódor Dostoievski nasceu em Moscovo em outubro de 1821, o segundo de sete filhos. A mãe morreu em 1837, de tuberculose, e o pai, médico, saído da nobreza provinciana, foi assassinado dois anos depois, quando se instalara já como proprietário rural. Dostoievski estudou num colégio interno em Mos- covo e, entre 1838 e 1843, frequentou a Academia Militar de Engenharia, onde se interessou mais por Púchkin, Gógol e Lérmontov do que pelas disciplinas do curso. Nessa época, leu também Shakespeare, Byron e Balzac (traduziu Eugénie Grandet), Victor Hugo, Hoffmann, Goethe e Schiller. Publicou a sua primeira história, «Gente Pobre» (onde a influência de O Capote de Gógol é visível), aos vinte e cinco anos, obtendo um enorme sucesso.Em 1849, quando escrevera já uma dúzia de contos, foi preso e condenado à morte por participar no Círculo Petrashevski. A pena foi substituída à última hora por cinco anos de trabalhos forçados numa prisão siberiana.
Foi agrilhoado e a caminho da Sibéria que Dostoievski recebeu um exemplar do Novo Testamento das mãos de uma das mulheres dos Dezembristas. Não mais largou o livro, mas a sua relação com a religião foi sempre atormentada pela rejeição e a dúvida.Na década que se seguiu ao seu exílio, onde teve os primeiros ataques de epilepsia, escreveu Cadernos da Casa Morta (1860), baseado na sua experiência prisional, e Humilhados e Ofendidos. Em 1857 casou com uma viúva, Maria Isaieva, tendo criado uma relação de amizade com o seu jovem amante semelhante à descrita em Noites Brancas.Entre 1862 e 1863 fez várias viagens pela Europa, onde conheceu Paulina Suslova, que serviu de modelo para algumas das suas heroínas. Foi em Wiesbaden que se iniciou na paixão pelo jogo (O Jogador é a obra em que ficcionou a sua atração pela roleta).Em 1866 publicou Crime e Castigo, em capítulos, na revista O Mensageiro Russo.Em 1867 casou-se com Anna Grigorievna, a jovem estenógrafa a quem ditara O Jogador em vinte e seis dias. O casal viria a instalar-se em Genebra, onde teve uma primeira filha.Passado um ano, o casal viajou para Milão e Florença, antes de regressar a Dresden. Dostoievski só voltou à Rússia em 1871.Em 1880 proferiu um discurso memorável na inauguração do monumento a Púchkin em Moscovo. Morreu seis meses depois, em 1881. Algumas das suas obras mais importantes foram publicadas na década final da sua vida: Os Demónios (1872) e Os Irmãos Karamázov (1880).

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