«Daqui, da casa de Julho e Agosto, quem parte para conhecer o mundo e o medo não é o homem (o herói do conto popular, da epopeia e do romance), é a mulher, desdobrada em várias figuras de beguina, e com a qual tu próprio te confundirás, Luís. Agora, é a mulher que
conduz o movimento do Texto, chame–se ela Ana ou Hadewijch, Infausta ou Témia, Emily ou simplesmente a Mulher. Ela é princípio
activo e transformador, singularizada por uma «pulsão da escrita» (que não a esgota) e por uma capacidade de ver que a colocam fora do jardim francês da geometria dos sexos (…).»
Do Posfácio de João Barrento