Mary Ventura e o Nono Reino

Mary Ventura e o Nono Reino, conto que permaneceu inédito até há pouco, narra a história de uma jovem que se debate com os dilemas da entrada na vida adulta, numa tentativa de assumir o controlo d…
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8.10 

Categoria: Contos, Contos Singulares, Ficção
Tradução: Helena Briga Nogueira
EAN: 9789897830686
Data de publicação: 20210422
Nº de páginas: 56
Formato: 11,3 x 16 x 0,5 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 61 gramas
Descrição completa:

Mary Ventura e o Nono Reino, conto que permaneceu inédito até há pouco, narra a história de uma jovem que se debate com os dilemas da entrada na vida adulta, numa tentativa de assumir o controlo do próprio destino.
Escrito em 1952, quando Sylvia Plath tinha vinte anos e estudava na Smith College, o conto começa com uma viagem. Mary despede-se dos pais na estação. Tem de apanhar o comboio com destino ao misterioso Nono Reino. Apesar de não se sentir preparada, cede à insistência dos pais e entra no comboio, onde conversa com uma mulher idosa que parece já ter feito aquela viagem muitas vezes. Mas o que começa como uma história prosaica vai-se convertendo num pesadelo que se adivinha nas enigmáticas palavras da mulher que acompanha Mary nesse percurso de descoberta, terror e libertação.

SOBRE A AUTORA:
Sylvia Plath nasceu em Boston, Massachusetts, a 27 de outubro de 1932. Teve uma breve, intensa e agitada vida, tendo escrito poesia, um romance, contos e um diário. No rescaldo da Grande Depressão, a família deslocou-se em 1936 para Winthrop, Massachusetts. Aos oito anos, Plath publicou o seu primeiro poema na secção infantil do Boston Herald. No seu primeiro ano na Smith College, Plath tentou suicidar-se com uma overdose de narcóticos, o que levou ao seu internamento numa instituição psiquiátrica. Escrevera entretanto poesia e contos. No verão do seu terceiro ano de estudos universitários, Sylvia Plath deslocou-se um mês para Nova Iorque, colaborando na revista Mademoiselle.
Foi uma estudante brilhante, formando-se com louvor aos 23 anos. Obteve mesmo a bolsa Fulbright para frequentar a Universidade de Cambridge, em Inglaterra, onde continuou a escrever poesia. Em fevereiro de 1956, conheceu o poeta Ted Hughes, com quem casaria quatro meses depois. É um encontro fusional e de uma intensidade fulgurante. Entre julho de 1957 e outubro de 1959, o jovem casal viveu nos Estados Unidos, tendo acabado por se fixar em Boston, onde Sylvia Plath assistiu aos seminários de Robert Lowell e conheceu a poetisa Anne Sexton. Com a gravidez de Sylvia Plath, o casal regressa a Londres, em 1959, fixando-se mais tarde na pequena cidade de North Tawton. Em 1960, nasce Frieda e, dois anos depois, Nicholas. O primeiro livro de poemas de Sylvia Plath, The Colossus, é publicado em 1960 em Inglaterra e, dois anos depois, nos Estados Unidos. No início dos anos 60, a relação com Ted Hughes entra em crise, sobretudo devido à relação deste com Assia Wevill. O casal separa-se em finais de 1962. É no inverno que se segue à separação e num período depressivo que Sylvia escreve Ariel. Plath regressa a Londres com os filhos, alugando um apartamento em Fitzroy Road, onde escreveria um romance semiautobiográfico, The Bell Jar. Sente-se isolada e deprimida. Na manhã de 11 de fevereiro de 1963, nevava sobre Londres. Sylvia Plath suicida-se com o gás do fogão, tendo antes tido o cuidado de proteger os filhos.

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