Wyslawa Szymborska nasceu em Kornik, perto de Poznan, em 1923. Quando tinha oito anos os pais deslocaram-se para Cracóvia. Durante e depois da guerra seguiu cursos de literatura polaca e sociologia n…
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Categoria: Poesia
Tradução: Elzbieta Milewska, Sérgio Neves
EAN: 9789727088744
Data de publicação: 22/11/2006
Nº de páginas: 98
Formato: 13,8 x 21 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 140 gramas
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Descrição completa:

Wyslawa Szymborska nasceu em Kornik, perto de Poznan, em 1923. Quando tinha oito anos os pais deslocaram-se para Cracóvia. Durante e depois da guerra seguiu cursos de literatura polaca e sociologia na Universidade Jagielona. Em 1945 publicou o seu primeiro poema «Busco a palavra». O seu reconhecimento começou a verificar-se já nos anos cinquenta, com o surgimento de Por Isso Vivemos e Perguntas a Si Mesmo e consolidou-se nas décadas seguintes.
Entre os diversos prémios que Szymborska recebeu contam-se o Prémio da Cidade de Cracóvia (1954), o Goethe (1991) e o Nobel da Literatura (1996).

«A dimensão da sua poesia é pessoal, a de alguém que reflecte sobre a condição humana. É certo que tal actividade é acompanhada por uma extraordinária reticência; como se a poetisa se encontrasse de repente num palco decorado para uma velha peça de teatro, uma obra que transforma o indivíduo em nada, num número anónimo e como se, nestas circunstâncias, falar de si não fosse o mais indicado.
Os poemas de Szymborska exploram situações pessoais, mas são ao mesmo tempo tão genéricos que permitem à sua autora evitar as confidências. No seu conhecido poema sobre um gato num apartamento vazio, em vez do lamento pela perda do marido de uma amiga, lemos:
Morrer / isso não se faz ao gato.
A reticência e a distância irónica consigo mesmo são, sem dúvida, reveladoras das tendências mais marcadas da poetisa. (…)
Para mim, Szymborska é, antes de mais, uma poetisa da consciência. Isso significa que nos fala, aos seus contemporâneos, como se fosse um de nós, reservando e guardando para si assuntos pessoais e intervindo de certa distância, mas sem deixar de remeter para o que cada um sabe da sua própria vida.»

Sobre Szymborska,
por Czeslaw Milosz

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