«Pois aquele que ama está num embaraço, não sabe o que faz, anda à procura. Não é esta a maneira
menos decisiva de justificar a natureza incompleta da filosofia — termo cujo significado nunca se fixou definitivamente —, tarefa intrigante, que leva de cada vez a cabo uma
inquirição de identidade, desde sempre grande motivo de escárnio e de escândalo. Com efeito, só se pode amar aquilo que não se possui.
A imoderação própria da actividade filosófica tem a ver com a natureza do amor.»
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