Entretenimento e Paixão na História do Ocidente

O entretenimento, a distração e a intranscendência afirmam-se nos mais diversos âmbitos da sociedade ocidental, alterando a compreensão do mundo. “A totalização do entretenimento tem como con…
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Categoria: Ensaios, Filosofia
Tradução: Miguel Serras Pereira
EAN: 9789896419158
Data de publicação: 20190322
Nº de páginas: 144
Formato: 15,3 x 23,3 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 234 gramas
Descrição completa:

O entretenimento, a distração e a intranscendência afirmam-se nos mais diversos âmbitos da sociedade ocidental, alterando a compreensão do mundo. “A totalização do entretenimento tem como consequência um mundo hedonista.”
Os valores que se lhe opõem são os da paixão, próprios das culturas cristãs, em que tradicionalmente se enaltece o trabalho, o esforço, o sofrimento e a seriedade. A arte relacionada com esses valores é a que integra o sofrimento e o combate entre o bem e o mal.
Perante esta oposição, parece impossível qualquer reconciliação.
Mas, como mostra Byung-Chul Han, o jogo e a paixão talvez não sejam tão antagónicos como poderiam parecer. Para o provar, o filósofo germano-coreano toma como referência Kant, Hegel, Nietzsche, Heidegger, Luhmann e Rauschenberg, e analisa as formas de entretenimento surgidas ao longo da história, evidenciando a importância do ócio nos nossos sistemas sociais.

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