Teresa passa os verões da adolescência com a avó e o pai no sul de Itália. É aí que conhece três rapazes que à noite saltaram a sebe para nadarem na piscina de onde vão ser escorraçados. Fazem parte de uma espécie de seita religiosa, dirigida pelos pais de um deles, e são inseparáveis. Teresa sente-se atraída por Bern, o mais inquieto e desafiador. É um encontro que a vai arrancar ao seu previsível destino de estudante universitária em Turim e levá-la a viver o amor e o desamor, o entusiasmo e a frustração na busca de uma relação com a natureza e também com o transcendente. O grupo que formam procura redimir-se através do cultivo ecológico da terra. O autor de A Solidão dos Números Primos narra-nos a vibrante história de quatro vidas em que se sucedem não só as estações, mas também as ilusões e os desenganos de um ativismo radical.
«Um acontecimento que confirma Giordano como uma das presenças mais eletrizantes da ficção contemporânea.» [André Aciman, autor de Chama-Me pelo Teu Nome]
«Um romance feroz como a juventude e puro como uma utopia.» [Paolo Cognetti, autor de As Oito Montanhas]
«Perfeito, comovente, honesto, brilhante, e repleto de personagens que se assemelham a amigos de longa data.» [Andrew Sean Greer, vencedor do Prémio Pulitzer]
«Um romance magnânimo.» [The New York Times Book Review]
«Um romance muito corajoso.» [Roberto Saviano, autor de Gomorra]
SOBRE O AUTOR:
Paolo Giordano nasceu na cidade italiana de Turim em 1982 e é doutorado em física. É autor de quatro romances: A Solidão dos Números Primos (2018, Premio Strega e Premio Campiello Opera Prima), O Corpo Humano (2012), Negro e Prata (2014) e Devorar o Céu (2018). Escreveu para o teatro (Galois e Fine pena: ora) e colabora com o Corriere della Sera. Na Relógio D’Água tem editadas as obras A Solidão dos Números Primos, Negro e Prata e o ensaio Frente ao Contágio.