DEMASIADA FELICIDADE

Este livro reúne dez contos inéditos da vencedora do Man Booker International Prize de 2009.
Na primeira história, uma jovem mãe e esposa é libertada, por um volte-face surpreendente, do sofri…
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Categoria: Ficção, Livros Premiados
Tradução: José Miguel Silva
EAN: 9789896412104
Data de publicação: 20101222
Nº de páginas: 272
Formato: 15,3 x 23,3 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 446 gramas
Descrição completa:

Este livro reúne dez contos inéditos da vencedora do Man Booker International Prize de 2009.
Na primeira história, uma jovem mãe e esposa é libertada, por um volte-face surpreendente, do sofrimento insuportável de ter perdido os seus três filhos. Noutra história, uma rapariga reage a um caso inusual e humi- lhante de sedução com uma solução astuta ainda que pouco louvável. Outras histórias revelam as zonas de sombra de um casamento, a crueldade insuspeita das crianças ou a maneira como a cara desfigurada de um rapaz é o motor de tudo o que há de bom e de mau na sua vida. E na longa história que dá o título ao livro, acompanhamos Sophia Kovalevsky — emigrante russa e matemática de finais do século XIX — numa viagem que empreende no Inverno através da Europa, até chegar à Suécia onde encontra finalmente uma universidade disposta a contratar uma mulher para leccionar Matemática.
Alice Munro transforma uma vez mais eventos e emoções complexos em histórias que iluminam a maneira imprevisível como os homens e as mulheres se acomodam e muitas vezes transcendem o que acontece nas suas vidas.

«Na sua mais recente recolha de contos, Demasiada Felicidade – um título que é a um tempo de uma ironia cortante e de uma sinceridade apai- xonada – Munro explora temas, ambientes e situações já familiares na sua obra, agora vistas numa surpreendente perspectiva temporal. O uso que faz da linguagem poucas mudanças conheceu ao longo das décadas e também a sua concepção do conto permanece inalterada. Munro é herdeira do realismo lírico de Tchékhov e Joyce, demonstra pouco interesse pela ficção tensa e despojada dos diálogos de Hemingway e a ostentação literária de Nabokov é-lhe inteiramente estranha – como de resto qualquer espécie de “experimentalismo”.» [Joyce Carol Oates, The New York Review of Books]

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