«Žižek não deixa nenhum fenómeno social ou cultural por teorizar e é mestre na observação contra-intuitiva.» [The New Yorker]
«Um dos pensadores contemporâneos de esquerda mais inovadores e estimulantes.»
[Times Literary Supplement]
Numa tentativa frenética de atingir a estabilização financeira, milhares de milhões de dólares foram injectados à pressa no sistema bancário internacional. Porque não será então possível fazer com que essas mesmas forças se responsabilizem pela pobreza mundial e a crise ambiental?
Nesta análise frontal, Slavoj Žižek analisa as falhas morais do mundo moderno, no que diz respeito aos acontecimentos que marcaram a primeira década deste século. O que encontra são os dois velhos impulsos da história: o golpe seco da tragédia, o «gancho» de direita da farsa. Segundo Žižek, com os ataques do 11 de Setembro e o colapso do crédito global, o liberalismo morreu duas vezes: como doutrina política e como teoria económica.
Da Tragédia à Farsa é um apelo à reinvenção da esquerda política à luz da actual situação histórica.