A estratégia chinesa Corredor e Rota é considerada a mais ambiciosa iniciativa geopolítica contemporânea. Envolvendo mais de uma centena de países por terra e mar, tem consequências em todos os aspetos da sociedade global, da economia ao turismo e à cultura, das pescas à agricultura. Simboliza a nova fase das ambições chinesas enquanto superpotência que pretende refazer a economia mundial e fazer de Pequim o novo centro do capitalismo e da globalização. Bruno Maçães aborda as diferentes etapas desta iniciativa, apontando as realizações já conseguidas e as complexidades do processo. Interroga-se sobre se o Corredor e Rota é apenas uma questão de projeção internacional e lucro. Não existirá também uma tentativa de criar novos valores, capazes de rivalizar com os do Ocidente?
“Maçães […] é um dos mais férteis pensadores dos nossos tempos caóticos […] em que todas as partes do continente asiático se puseram em movimento, em larga medida devido às ambições da China, e ele tem razão em se interessar intensamente por isto.” [The Times]
“Em Corredor e Rota, Bruno Maçães vê a riqueza e influência do Ocidente a diminuir nos próximos trinta anos.” [Financial Times]
“Estimulante.” [The Economist]
SOBRE O AUTOR:
Bruno Maçães nasceu em 1974. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa e fez o doutoramento em Ciência Política na Universidade de Harvard, nos EUA. Foi professor de Política Económica Internacional na Universidade de Yonsei na Coreia do Sul de 2006 a 2007. Como secretário de Estado dos Assuntos Europeus de Portugal de 2013 a 2015, representou o país em Bruxelas durante a crise da Eurozona e a ocupação russa da Crimeia. Tem publicados vários livros sobre geopolítica, a China, a Rússia e tecnologia. Em 2019, foi investigador associado na Universidade de Renmin da China, em Pequim, e, em 2020, no Hudson Institute, em Washington DC. É consultor de várias empresas em questões de geopolítica e tecnologia.