Coração das Trevas (Clássicos para Leitores de Hoje)

«Bastante mais terrível [do que o Inferno de Dante] é o de Coração das Trevas, o rio de África que o capitão Marlow sobe, entre margens de ruínas e de selvas, e que pode muito bem ser uma proj…
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Categoria: Clássicos para Leitores de Hoje, Clássicos
Data de publicação: 18/01/2024
Nº de páginas: 128
Formato: 14,8 x 22,5 x 1,2 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 216 gramas
Descrição completa:

«Bastante mais terrível [do que o Inferno de Dante] é o de Coração das Trevas, o rio de África que o capitão Marlow sobe, entre margens de ruínas e de selvas, e que pode muito bem ser uma projeção do abominável Kurtz, que é a meta. Em 1889, Józef Teodor Konrad Korzeniowski subiu o Congo até Stanley Falls; em 1902, Joseph Conrad, hoje célebre, publicou em Londres Coração das Trevas, talvez o mais intenso dos contos elaborado pela imaginação humana.» [J. L. Borges]

SOBRE O AUTOR:
Joseph Conrad nasceu na Ucrânia a 3 de dezembro de 1857, filho de pais polacos, exilados devido a atividades políticas. Conrad ficou órfão de pai aos onze anos, tendo sido deixado ao cuidado de um tio materno que exerceu grande influência sobre ele.
A partir de 1874, Conrad, então a viver em Marselha, iniciou a sua aprendizagem como marinheiro, tendo ingressado na Marinha Mercante Britânica e adotado a nacionalidade inglesa em 1886.
Depois de publicado o seu primeiro romance, Almayer’s Folly, em 1895, Conrad abandonou a vida de marinheiro. Embora os livros sobre temas marítimos sejam numerosos e exista a tendência para o imaginar sempre a bordo de um veleiro, a verdade é que passou os últimos trinta anos da sua vida em terra, numa sedentária vida de escritor, no condado de Kent.
Conrad era conhecido por dois aspetos contraditórios do seu caráter. Era ao mesmo tempo irritável e amável. Todos os que o conheceram afirmavam também que era um homem de grande ironia.
Usava monóculo, não gostava de poesia, exceto dos versos do seu amigo Arthur Symons e talvez de Keats. Detestava Dostoievski por ser russo e escrever romances que lhe pareciam confusos. Era um grande leitor, sendo Flaubert e Maupassant os seus autores favoritos.
Durantes muitos anos, Conrad atravessou dificuldades financeiras e sentiu a incompreensão dos críticos e a indiferença dos leitores. O livro que o tornou conhecido foi Chance, publicado em 1913. Nos dez anos que se seguiram tornou-se um dos mais reconhecidos autores de língua inglesa.
Conrad casou-se aos 38 anos, nunca deixando de oferecer um presente à sua mulher cada vez que acabava um dos seus livros. Morreu subitamente a 3 de agosto de 1924, na sua casa em Kent, na Grã-Bretanha. Sentira-se mal no dia anterior, mas nada deixava adivinhar a iminência da morte.

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