CARAS BARATAS – ANTOLOGIA

«“Le meilleur choix de poèmes est celui que l’on fait pour soi”, escreveu Paul Éluard, e, no que respeita a esta antologia, gostaria de lhe roubar o lema. Com a publicação de Obra foram c…
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Categoria: Literatura Portuguesa, Poesia
EAN: 9789727087884
Data de publicação: 20041122
Nº de páginas: 288
Formato: 13,8 x 21 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 294 gramas
Descrição completa:

«“Le meilleur choix de poèmes est celui que l’on fait pour soi”, escreveu Paul Éluard, e, no que respeita a esta antologia, gostaria de lhe roubar o lema. Com a publicação de Obra foram criadas, pela primeira vez, as condições “materiais” para a recepção mais alargada da produção literária de Adília Lopes, cujos livros já estavam em grande parte esgotados ou eram difíceis de adquirir. A antologia, organizada em 2001, por valter hugo mãe, Quem quer casar com a poetisa?, centra-se na “questão afectiva no universo de Adília Lopes” e integra, além de uma escolha de textos de Obra, alguns poemas dispersos em revistas. Correspondendo ao desejo da autora e do editor, os textos de Caras baratas foram escolhidos exclusivamente a partir de Obra, ou seja, os poemas do volume A mulher-a-dias (2002) e de César a César (2003) já não foram considerados.
Tendo em conta que o meu primeiro encontro com a obra de Adília aconteceu através da descoberta da pequena preciosidade que é O Marquês de Chamilly [Kabale und Liebe], que teve continuação temática em 2000 com O regresso de Chamilly; e considerando que a temática de Marianna Alcoforado, freira histórica e figura literária recriada por Adília Lopes, está presente em toda a sua obra, optei por incluir nesta antologia a totalidade dos textos que integram aqueles dois livros, tanto como todos os outros poemas que pertencem a este campo temático. Em relação aos outros textos escolhidos, deixei-me guiar mais pelo gosto pessoal do que por considerações de outra ordem. Neste gosto contaram, com certeza, o meu apreço pela auto-ironia, pelo distanciamento irónico e pela reflexão poética sobre a relação entre a vida e a literatura.
Quando Adília Lopes criou a sua Marianna Alcoforado, conseguiu insuflar o sopro da vida numa personagem cuja concepção é aberta e por isso permite que, através dela, e a partir dela, possa nascer um número virtualmente ilimitado de outros textos poéticos.»

Do Posfácio

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