«Bartleby, que data de 1853, antecipa Franz Kafka. O seu desconcertante protagonista é um homem obscuro que se recusa tenazmente à ação. O autor não explica, mas a nossa imaginação aceita-o imediatamente e com muita pena. (…)Billy Budd pode resumir-se como a história de um conflito entre a justiça e a lei, mas esse resumo é bastante menos importante que o carácter do herói, que matou um homem e que não compreende até ao fim porque é que o julgam e condenam.Benito Cereno continua a suscitar polémicas. (…) Há quem tenha sugerido que Herman Melville se propôs a escrita de um texto deliberadamente inexplicável que fosse um símbolo cabal deste mundo, também inexplicável.»
J. L. Borges