Arte Poética

Tradução de JOÃO BARRENTO e VANESSA MILHEIRO
Posfácio e Notas de JOÃO BARRENTO

“As páginas anteriores reúnem quase todos os textos de prosa de Paul Celan até agora publicados, se exceptu…
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Categoria: Ensaios
Tradução: João Barrento, Vanessa Milheiro
EAN: 9789897832642
Data de publicação: 20220722
Nº de páginas: 80
Formato: 15,3 x 23,3 x 0,8 cms
Acabamento: capa mole com ilustrações no interior
Peso: 163 gramas
Descrição completa:

Tradução de JOÃO BARRENTO e VANESSA MILHEIRO
Posfácio e Notas de JOÃO BARRENTO

“As páginas anteriores reúnem quase todos os textos de prosa de Paul Celan até agora publicados, se exceptuarmos algumas esparsas notas introdutórias aos poetas russos Ossip Mandelstám (desaparecido nos anos trinta, vítima não se sabe bem se de Estaline, se de Hitler) e Aleksandr Blok.” [Do Posfácio de João Barrento]

SOBRE O AUTOR:
Paul Celan nasceu em Czernowitz, na Roménia, a 23 de Novembro de 1920, de pais judeus de origem germânica. Cursou Medicina em França, mas voltou à Roménia para estudar Literatura. Os pais morreram em 1942 num campo de concentração. O próprio Paul Celan foi enviado para um campo de trabalhos forçados na Moldávia, sendo libertado pelo exército russo em 1944. Em 1947 instalou-se em Viena e depois em Paris, onde retomou os estudos (Germanística e Linguística). Em 1948 publicou um primeiro livro de poemas, A Areia das Urnas. Em 1952 casou com Gisèle de Lestrange, a quem escreveu mais de 700 cartas ao longo de 19 anos. Entre 1950 e 1968 publica diversos originais e traduções de Shake- speare, Michaux, Valéry, Pessoa e Mandelstám. Em 1955, naturalizou-se francês. Em 1960, recebeu o Prémio Literário Georg Büchner, pronunciando então um importante discurso, “O Meridiano”. A partir de 1965, em diversas ocasiões foi internado em hospitais psiquiátricos, onde escreveu alguns textos em hebraico. Suicidou-se em 1970. O afogamento no Sena ocorreu três anos depois de se encontrar com Heidegger, na sua cabana na Floresta Negra. O filósofo alemão admirava o modo como Celan trabalhava a língua alemã apesar de ser judeu, e este considerava Heidegger um grande filósofo e não compreendia os seus compromissos com o nazismo, nem o seu silêncio sobre o Holocausto.

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