Arsène Lupin: Gentleman Ladrão

O LIVRO QUE INSPIROU A SÉRIE DA NETFLIX

Arsène Lupin, Gentleman Ladrão é uma colectânea de nove contos, inicialmente publicados na revista Je sais tout em J…
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13.50 

Categoria: Ficção, Policiais, TikTok
EAN: 9789897831188
Data de publicação: 20210322
Nº de páginas: 192
Formato: 15,3 x 23,3 x 1,4 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 300 gramas
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Descrição completa:

O LIVRO QUE INSPIROU A SÉRIE DA NETFLIX

Arsène Lupin, Gentleman Ladrão é uma colectânea de nove contos, inicialmente publicados na revista Je sais tout em Julho de 1905. Esta colaboração resultara de um convite do editor da revista, que procurava uma alternativa às narrativas policiais de Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle. A obra conheceu um enorme sucesso com a criação de um protagonista dotado de imaginação fértil, agilidade física e mental, sentido de humor, elegância e com uma falta de escrúpulos associada a um código de honra que o levava a proteger sempre os mais frágeis. Neste primeiro livro, Arsène Lupin demonstra a sua capacidade para esconder jóias de um modo original, escapar à prisão, assaltar cofres, descobrir jóias falsas, mostrando ainda como desde rapaz se revelara o seu talento de assaltante.

«Vinte vezes vi Arsène Lupin e vinte vezes foi um ser diferente que me apareceu, melhor, o mesmo ser de que vinte espelhos me enviassem outras tantas imagens deformadas, cada uma com olhos diferentes, uma forma especial de figura, um gesto próprio, a sua silhueta e o seu carácter próprios.»

 

SOBRE O AUTOR:
Maurice Leblanc nasceu a 11 de Dezembro de 1864, na cidade francesa de Rouen. A mãe era filha de ricos tintureiros, e o pai, proprietário de navios mercantes. Quando tinha seis anos, foi enviado para a Escócia, devido à Guerra Franco-Prussiana. Estudou depois no pensionato Patry e fez os estudos secundários no Liceu Corneille, onde foi demasiado bom aluno, como reconheceria mais tarde com arrependimento. Conheceu cedo a obra literária de Flaubert e Guy de Maupassant, normandos como ele (o autor de Bel-Ami haveria de o apoiar nas primeiras tentativas literárias). Teve possibilidade de estudar em França, na Alemanha ou em Itália, mas interrompeu o curso de Direito para se tornar jornalista e escritor, depois uma curta experiência de trabalho na empresa familiar.
Estabeleceu-se como repórter policial do jornal L’Écho de Paris. Publicou Une femme, um romance psicológico, aos vinte e três anos, que foi bem acolhido pela crítica, mas ignorado pelos leitores. O mesmo aconteceu com as suas obras seguintes. Conheceu Émile Zola e Mallarmé. A personagem que o tornaria famoso, Arsène Lupin, surgiu de um convite do editor da revista Je sais tout para publicar histórias de um detective que pudesse ser uma alternativa às de Sherlock Holmes, então muito populares. Mas, ao contrário do detective de Baker Street, Arsène Lupin, que possui também grande capacidade de dedução, é alegre, glamoroso, desenvolto e tem um código de honra muito próprio. A personagem de Lupin ter-se-á baseado no anarquista francês conhecido como Marius Jacob, julgado em Março de 1905, considerado um ladrão inteligente, com sentido de humor e generosidade. Mas a sua obra tinha também raízes em autores como Octave Mirbeau, entre outros. Embora se tenha dedicado, a partir de 1907, sobretudo à personagem de Arsène Lupin, Leblanc escreveu ainda dois romances de ficção científica, Os Três Olhos (1919), no qual um cientista estabelece contacto com Vénus, e O Fantástico Acontecimento (1920), em que um terramoto faz surgir uma massa de terra entre Inglaterra e França. Embora fosse um socialista radical, foi agraciado com a Ordem Nacional da Legião da Honra. Faleceu de pneumonia em 1941, em Perpignan, para onde se retirara em 1939, depois da invasão alemã. Após uma passagem pelo Cemitério de Saint-Martin, foi trasladado para o de Montparnasse, em Paris. Vários dos seus vinte e quatro romances policiais foram adaptados ao cinema e ao teatro. Certo dia, confessou a Georges Charensol: «Pergunto a mim mesmo, com espanto, como pude desse modo, sem esforço, divertindo-me loucamente, inventar tantas peripécias.»

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