ARMADILHA

«E à integridade chama-se beleza. Ao que explora olhos, ouvidos, dedos, corpos. E nessa exploração deixa o rasto, o rosto?, do inacabado. O que sabemos? Sabemos? Talvez só desencontros. Por ve…
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Categoria: Ficção, Literatura Portuguesa
EAN: 9789896413569
Data de publicação: 20130522
Nº de páginas: 64
Formato: 15,3 x 23,3 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 130 gramas
Descrição completa:

«E à integridade chama-se beleza. Ao que explora olhos, ouvidos, dedos, corpos. E nessa exploração deixa o rasto, o rosto?, do inacabado. O que sabemos? Sabemos? Talvez só desencontros. Por vezes, um nome que não se deixa dizer:
:
Du sollst zum Aug der Fremden sagen: Sei das Wasser.
:
Os olhos da estrangeira perdem, perdem-se, e crescem, crescem, tornam-se tudo:
o abandono do próprio esquecimento?
a hesitação de uma frase?
:
Só o que morre pode ser dito:
qualquer condenado é a fonte de uma palavra imensa.

o animal peregrino constrói a eternidade em cada desencontro.
E depois afasta-se pelo alcatrão esburacado.
Nunca. Ou quase.
São assim os subúrbios.»

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