“És linda”, dissera-lhe Johnny. E, cheia de esperança e com apenas dezassete anos, Felicia atravessa o Mar da Irlanda para Inglaterra ao encontro do seu amado, para lhe dizer que está grávida. Mas, desesperadamente em busca de Johnny nas desoladoras Midlands pós-industriais, encontra Hilditch, um estranho e solitário homem, um coleccionador de jovens raparigas perdidas…
“Trevor é um mestre da linguagem e da narração. Este romance sinistro, elegante e intensamente triste é por certo um dos livros do ano.” [Hilary Mantel, Sunday Express]
“Uma obra-prima. Lemos e deslumbramo-nos. Contém uma das mais memoráveis, convincentes, sinistras e assustadoras personagens criadas no romance moderno.” [Susan Hill]
“Magistral na sua tensão.” [Thomas Kilroy, Irish Times]
“É uma marca dos grandes recursos imaginativos de Trevor, ir ao âmago do terror sem nunca descrever um acto de violência.” [Anthony Quinn, Independent]
No Spectator, Anita Brookner escreveu que “os romances de Trevor vão perdurar”, pois “em cada bela frase nenhuma palavra está fora do sítio”. E John Banville acredita que as obras de William Trevor estão “entre as mais subtis e sofisticadas ficções que andam a ser escritas”.
A Viagem de Felicia obteve os prémios Whitbread e Sunday Express de Livro do Ano.