Vencedor do MAN BOOKER PRIZE 2014
Centenas de milhares de prisioneiros de guerra, entre eles nume- rosos australianos, são forçados pelos japoneses a um trabalho escravo nas selvas da Indochina durante a Segunda Guerra Mundial. O objectivo é construir, num prazo inverosímil e sem maquinaria adequada, uma via-férrea de 450 quilómetros ligando o Sião à Birmânia, o que permitiria atacar a Índia. Até à conclusão da linha em 1943, morreram dezenas de milhares de homens, incluindo um terço dos 22 mil prisioneiros de guerra australianos. Executores fanáticos das ordens imperiais, alguns oficiais japoneses chegavam a recitar haikai antes de torturar ou decapitar os prisioneiros.
É neste clima de desespero que o cirurgião Dorrigo Evans, prisioneiro neste campo de guerra japonês na Ferrovia da Morte, se vê assombrado pela relação amorosa que manteve com a jovem esposa do seu tio dois anos atrás, enquanto tenta evitar que os homens sob o seu comando morram de fome, de doença, ou sejam simplesmente espancados.
O romance de Richard Flanagan aborda as diferentes formas que o amor, a morte, a guerra e a verdade podem assumir, à medida que um homem envelhece e tem consciência de tudo o que perdeu.
«Uma obra-prima… um livro extraordinário.»
[Michael Williams, Guardian]
«Não é apenas um grande romance, mas um livro importante, pelo modo como consegue olhar para coisas horríveis e criar algo tão belo. Deveria ser lido por toda a gente.»
[Evie Wyld, GRANTA Best of Young British Novelists]
«Um dos romancistas vivos mais empolgantes. Ponto final.»
[The Age]