A Queda dum Anjo

Escrito em 1866, A Queda dum Anjo é um romance satírico de Camilo Castelo Branco, no qual o autor descreve a corrupção de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, um  fidalgo transmontano …
10%

O preço original era: 15.00 €.O preço atual é: 13.50 €.

Categoria: Clássicos para Leitores de Hoje, Clássicos, Ficção, Ficção Portuguesa
EAN: 9789897835254
Data de publicação: 06/03/2025
Nº de páginas: 200
Formato: 14,8 x 22,5 x 1,85 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 292 gramas
Descrição completa:

Escrito em 1866, A Queda dum Anjo é um romance satírico de Camilo Castelo Branco, no qual o autor descreve a corrupção de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, um  fidalgo transmontano que se desloca da província para Lisboa. Ao ser eleito deputado, Calisto vai para a capital, onde, além de se deixar corromper pelo luxo e pelos prazeres, se torna amante de uma prima distante, Ifigénia, nascida no Brasil.
A Queda dum Anjo é uma obra em que Camilo descreve, de modo caricatural e humorístico, a vida social e política portuguesa.

SOBRE O AUTOR:
Camilo Castelo Branco nasceu a 16 de Março de 1825, nos Mártires, Lisboa. Além de ser, com Eça, um dos romancistas mais importantes da literatura portuguesa, foi também cronista, crítico, dramaturgo, poeta e tradutor. Entre 1851 e 1890, escreveu mais de 260 obras, algumas publicadas em folhetins, quase todas no estilo do romantismo, sendo o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus trabalhos literários.
Oriundo de uma família aristocrática, era filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco, que o perfilhou em 1829 como «filho de mãe incógnita». Ficou órfão de mãe aos dois anos e de pai aos dez, sendo acolhido, em 1835, por uma tia em Vila Real, e, em 1839, pela irmã mais velha, Carolina Rita Botelho Castelo Branco. Recebeu uma educação irregular de dois padres da província e formou-se lendo clássicos portugueses e latinos, além de literatura eclesiástica.
Teve vários amores tumultuosos, um deles com Patrícia Emília do Carmo de Barros. Em 1860, refugiou-se na Casa do Ermo, em Fafe. Ainda convivendo com Patrícia, publicou no jornal O Nacional correspondência contra José Cabral Teixeira de Morais, governador civil de Vila Real, desavença que lhe valeu um espancamento por um capanga do governador.
Em 1848, Camilo abandonou Patrícia. No Porto, tentou o curso de Medicina, mas acabou por optar por Direito. A partir desse ano, levou uma vida boémia, repleta de paixões, dividindo o seu tempo entre cafés e salões burgueses, enquanto se dedicava ao jornalismo.
Apaixonou-se pela mulher do negociante Manuel Pinheiro Alves, Ana Augusta Vieira Plácido, com quem fugiu. Após algum tempo a monte, foram capturados e julgados pelas autoridades. Absolvidos do crime de adultério, passaram a viver juntos; Camilo tinha então 38 anos. Ana Plácido teve um filho, supostamente do antigo marido, seguido por mais dois  lhos de Camilo. Com uma família numerosa para sustentar, o autor de Amor de Perdição começou a escrever a um ritmo alucinante.
Desde 1865, Camilo começou a apresentar sintomas de neurossífilis, que, além de outros problemas, provocava uma cegueira progressiva, impedindo-o de ler e trabalhar adequadamente, o que o mergulhou em desespero suicidário.
Entre 1873 e 1890, deslocava-se regularmente à Póvoa de Varzim, onde se perdia no jogo e escrevia parte da sua obra no antigo Hotel Luso-Brasileiro. Ali, reunia-se com personalidades de destaque intelectual e social. Passou os últimos anos de vida ao lado de Ana, mas nunca encontrou a estabilidade emocional por que ansiava. As dificuldades financeiras, a doença e os filhos trouxeram-lhe grandes preocupações. Suicidou-se a 1 de Junho de 1890, em Vila Nova de Famalicão, na freguesia de São Miguel de Seide.

Do mesmo autor:
Outras sugestões: