AGORA UMA SÉRIE NETFLIX
Passaram-se seis anos desde que Ripley assassinou Dickie Greenleaf e herdou o seu dinheiro. Agora, em Ripley Debaixo de Terra, vive numa bela casa de campo francesa, rodeado de uma magnífica colecção de arte e está casado com a herdeira de uma companhia farmacêutica. Tudo parece sereno no mundo de Ripley até um telefonema vindo de Londres destruir a sua paz. Um esquema de falsificação de obras de arte que montara há alguns anos ameaça desfazer-se: um americano metediço anda a fazer perguntas, e Ripley tem de viajar até Londres para o impedir de descobrir algo mais. Patricia Highsmith oferece-nos, no segundo romance da série protagonizada por Ripley, uma narrativa hipnotizante e perturbadora na qual Ripley fará de tudo para que o seu novelo de mentiras não seja desfeito.
«Apesar de Highsmith não partilhar laços familiares com Jonathan Swift ou Evelyn Waugh, o seu melhor trabalho segue as suas pegadas. […] O humor negro, e por vezes quase selvagem, de Highsmith, e a inteligência que molda a sua prosa precisa e dura, fazem-nos pensar nestes autores.» Newsday
PATRICIA HIGHSMITH (1921-1995) publicou cinco romances na série de Ripley entre 1955 e 1991. É também a autora de O Desconhecido do Norte Expresso, The Price of Salt e A Dog’s Ransom.
«[Highsmith] obriga-nos a reconsiderar as linhas entre a razão e a loucura, normal e anormal, enquanto nos incita a partilhar o ponto de vista traiçoeiro do nosso herói.» Michiko Kakutani, New York Times
«Patricia Highsmith é por vezes descrita como uma escritora de policiais ou livros de mistério, o que é um pouco como dizer que Picasso fazia desenhos.» Cleveland Plain Dealer
«Não existe ninguém como Patricia Highsmith para evocar a ameaça que se esconde em lugares familiares.» Time
«O génio de Highsmith ao criar Tom Ripley mostra-se na sua habilidade em equilibrar as facetas heróicas e demoníacas do típico sonhador americano na mesma personagem – mantendo-nos do seu lado muito depois do seu comportamento se tornar mais sociopata do que o de um charlatão como Gatsby.» Frank Rich, New York Times Magazine