Na vida do psicoterapeuta Blaise Gavender há uma longa hesitação entre a mulher e a amante, os encantos da moralidade e as excitações da transgressão. Mas sob o olhar de Monty, um amigo escritor, os episódios do que poderia ser apenas uma comédia mais ou menos negra transformam-se numa reflexão sobre os paradoxos da vida humana.
«Um romance de infinita variedade e inteligência; a obra de uma escritora no auge do seu talento», Christopher Hudson
«Murdoch é uma pintora de ambientes consumada e sensual», Michael Ratcliffe, The Times
Iris Murdoch nasceu em Dublin, em 1919, de pais anglo-irlandeses. Frequentou a Badminton School, em Bristol, e estudou literatura clássica na Universidade de Oxford. Fez uma pós-graduação em filosofia em Cambridge sob a orientação de Wittgenstein e, a partir de 1948, ensinou esta disciplina em Oxford, cidade onde viveu a maior parte da sua vida. Em 1956 casou-se com John Bayley. Escreveu ensaios filosóficos, peças teatrais, poesia e vinte e seis romances, onde é clara a influência de questões da filosofia moral.
Em 1974 foi-lhe atribuído o Whitbread Prize para A Máquina do Amor Sagrado e Profano, e em 1978 o Booker Prize por The Sea, The Sea.
Morreu a 8 de Fevereiro de 1999 e é hoje considerada a mais original escritora britânica da sua geração.