A Loja de Antiguidades

TRADUÇÃO E NOTAS DE FREDERICO PEDREIRA
INTRODUÇÃO DE G. K. CHESTERTON

A pequena Nell Trent vive na melancolia silenciosa da velha loja de antiguidades com o seu avô adoentado, de quem cuida c…
10%

18.90 

Categoria: Clássicos
Tradução: Frederico Pedreira
EAN: 9789897832116
Data de publicação: 20220222
Nº de páginas: 692
Formato: 15,3 x 23,3 x cms
Acabamento: Capa Mole com ilustrações
Peso: 996 gramas
Descrição completa:

TRADUÇÃO E NOTAS DE FREDERICO PEDREIRA
INTRODUÇÃO DE G. K. CHESTERTON

A pequena Nell Trent vive na melancolia silenciosa da velha loja de antiguidades com o seu avô adoentado, de quem cuida com devoção. Mas quando são incapazes de pagar as dívidas ao repugnante Quilp, são expulsos da loja e lançados para um mundo sombrio onde não parece existir refúgio.
O retrato inocente e trágico que Dickens faz da pequena Nell tornou, apesar das críticas ao seu sentimentalismo, A Loja de Antiguidades um bestseller imediato, que captou os corações de uma nação inteira.
O livro contém ainda algumas das personagens mais emblemáticas do autor, como o desajeitado Dick Swiveller, a advogada Sally Brass, a “Marquesa” meio faminta e o sensual e demoníaco Quilp.

SOBRE O AUTOR:
Charles Dickens nasceu em Landport, Portsmouth, na Grã-Bretanha, a 7 de Fevereiro de 1812. Era o segundo de oito filhos. O seu pai, empregado nos serviços do porto e de espírito fantasioso, abandonou a instrução de Charles, que se foi educando, ao acaso, depois de sair da escola primária, que frequentou até aos nove anos.Fugindo aos credores, a família mudou a residência para Londres, onde o pai de Dickens acabou por estar preso em Marshalsea, residência habitual de devedores insolventes. Toda a família viveu ali durante algum tempo, ficando Dickens abandonado a si próprio. Empregou-se numa drogaria, onde passou diversas humilhações, embalando durante dois anos pomada para calçado. Entretanto, o pai recebera uma pequena herança e tornara-se repórter parlamentar.
Dickens, a quem a mãe, uma mulher instruída, ensinara o que sabia, foi enviado para um colégio de Hampstead Road, saindo dali para um cartório de um advogado, experiência que surge, tal como vários episódios da sua infância, transfigurada em David Copperfield. Nessa altura, frequentou a biblioteca do British Museum e, em 1828, começou a fazer relatos parlamentares, mas só em 1834, ao ingressar na redacção do Morning Chronicle, se lançou no jornalismo. O seu primeiro trabalho foi publicado em 1833 no Old Monthly Magazine e integrado na colecção Sketches by Boz, seu primeiro pseudónimo. Em 1836 casou com Catherine Hogarth, filha de um seu companheiro de redacção, e publicou a obra que o devia tornar famoso, Os Cadernos de Pickwick.Com tiragem inicial de 400 exemplares, o livro em breve alcançaria os 40 mil exemplares. A partir de então, Dickens escreveu vários romances, entre os quais Oliver Twist (1839), The Old Curiosity Shop (1840-41), Martin Chuzzlewit (1843-44), David Copperfield (1849-50), Tempos Difíceis (1854), Little Dorrit (1855- -57), Grandes Esperanças (1861) e o notável O Amigo Comum (1865). Dickens fez duas viagens à então jovem república da América, no decurso das quais foi entusiasticamente recebido. Mas a América desiludiu-o, como se pode ver nas suas American Notes (1842). Ao fim de vinte anos de casamento, Charles Dickens divorciou-se, dividindo entre ele e a mulher os filhos que tiveram. Já no fim da vida, viajou por Itália e foi convidado para conferências na Austrália. Em 1860 a sua saúde começou a fraquejar. Morreu em Londres a 9 de Junho de 1870, sendo sepultado no Poets’ Corner da Abadia de Westminster.Eça de Queirós resumiu deste modo a obra de Dickens: «Nenhum outro romancista possuiu como ele o poder de criar figuras vivas, e o dom supremo de comover e de produzir as lágrimas e o riso, de fazer sentir, de fazer pensar.»E, de modo igualmente lapidar, Chesterton con- siderou que «Dickens nasceu, viveu e morreu, mas a sua presença ficou para sempre».

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