«O próprio texto tem, aliás, parecenças com esses espectáculos de luz feitos para encantar, esplendorosos, fátuos e um bocadinho assustadores. A sua recepção entre as crianças é um assunto muito delicado. No meu trabalho, comecei por atender aos pedidos das gentes mais sensatas e substituí “A Tempestade” — que, ao que dizem, podia causar estremecimento — por “A Ilha Encantada”, pois que é assim referida pelo autor. E, quanto a sensatez, achei bastante.»
Do Prefácio de Hélia Correia