A Guerra Civil (Farsália)

TRADUÇÃO DO LATIM COORDENADA POR LUÍS MANUEL GASPAR CERQUEIRA

A Guerra Civil (Farsália) foi escrito pelo jovem Lucano entre o ano 59 d. C. e março de 65, quando, aos vinte e cinco anos, foi fo…
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Categoria: História, Poesia
Tradução: Luís Manuel Gaspar Cerqueira
EAN: 9789896417154
Data de publicação: 22/02/2020
Nº de páginas: 320
Formato: 15,3 x 23,3 x 2,1 cms
Acabamento: Capa Mole
Peso: 490 gramas
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TRADUÇÃO DO LATIM COORDENADA POR LUÍS MANUEL GASPAR CERQUEIRA

A Guerra Civil (Farsália) foi escrito pelo jovem Lucano entre o ano 59 d. C. e março de 65, quando, aos vinte e cinco anos, foi forçado a abrir as veias por ordem do imperador Nero, que lhe invejava o talento poético.

«O assunto do poema é a guerra civil travada cem anos antes de Lucano, entre César e Pompeio, na sequência do falhanço do primeiro triunvirato. O arco cronológico do poema começa em 49 a. C., com a travessia do Rubicão e o início da guerra, e termina com César cercado pelos Egípcios em Alexandria nos finais de 48, inícios de 47.»
[Da Introdução]

SOBRE O AUTOR:
Marco Aneu Lucano nasceu em Córdova, Espanha, a 3 de Novembro de 39. Apesar da sua curta vida, é considerado um dos mais destacados poetas do chamado período clássico do Latim.Era neto de Séneca, o Velho, e cresceu sob a tutela do tio, Séneca, o Jovem. Estudou Retórica em Atenas e, durante o reinado de Nero, tornou-se um dos próximos do imperador. Aos vinte e um anos, foi premiado nos jogos quinquenais, realizados em homenagem ao imperador, que o nomeou áugure. Foi nesta época que circularam os três primeiros livros do seu poema épico Farsália, que narra a guerra civil entre Júlio César e Pompeio. Por razões que permanecem incertas, sabe-se que as relações entre Nero e Lucano se degradaram. O gramático Vaca e o poeta Estácio referem poemas de Lucano que teriam apresentado Nero como tirano e incendiário. Ao certo, sabe-se apenas que no livro IX de Farsália Lucano assume posições anti-imperiais e pró-republicanas. Lucano participou em 65 na falhada conspiração de Caio Calpúrnio Pisão contra Nero. Obrigado a cometer suicídio, abrindo as veias, teria, segundo Tácito, falecido a recitar os versos que havia composto sobre um soldado ferido que morrera do mesmo modo.

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