«Não se trata aqui de filosofia, mas de vida», escreveu Gustave Thibon, em 1948, ao apresentar esta recolha de pensamentos retirados dos manuscritos que Simone Weil (1909-1943) lhe confiara.Desde a sua aparição, esta obra provocou um «efeito» que ainda hoje perdura. Para muitos dos seus leitores, faz parte dos encontros primordiais, é um dos raros livros que nos pode acompanhar ao longo da vida, na medida em que reflecte uma experiência interior de uma exigência e interioridade pouco comuns.
«Entre os grandes espíritos femininos de todo o mundo, o de Weil impressiona-nos por ser aquele que é mais evidentemente filosófico, aquele que está familiarizado com a “luz da montanha” (como diria Nietzsche) da abstracção especulativa.»[George Steiner em Simone Weil’s Philosophy of Culture,T. L. S., Junho de 1993]