A Estrela da Manhã é um espantoso romance sobre aquilo que não compreendemos e as nossas tentativas para conferir sentido ao nosso mundo, que parece não o ter. Numa longa noite de agosto, Arne e Tove estão com os filhos na sua casa de verão no sul da Noruega. O seu amigo Egil mora perto. Kathrine, uma pastora, viaja de avião depois de um seminário sobre a Bíblia e interroga-se sobre o seu casamento. Jostein, um jornalista, está fora de casa a beber enquanto a sua mulher, Turid, enfermeira numa unidade de cuidados psiquiátricos, faz o seu turno quando um dos doentes foge. Sobre todos eles, aparece subitamente uma estrela, brilhando no céu, e estranhas coisas começam a acontecer.
«Knausgård está entre os melhores escritores vivos.» [The New York Times]
«As frases de Knausgård são em simultâneo líricas, diretas, emocionalmente elevadas e sinfónicas.» [The New York Times Book Review]
«A imaginação de Knausgård funciona na perfeição… Quando nos questionamos aonde nos pretende levar — e se é capaz de o fazer —, já nos encontramos lá.» [Patricia Lockwood]
SOBRE O AUTOR:
Karl Ove Knausgård nasceu em Oslo, na Noruega, a 6 de Dezembro de 1968 e cresceu em Tromøya e em Kristiansand. Estudou Artes e Literatura na Universidade de Bergen. Publicou o seu primeiro romance aos 30 anos, Ute av verden, que recebeu o Prémio da Crítica Literária Norueguesa, nunca antes atribuído a uma primeira obra. No seu segundo romance, En tid for alt (2004), rescreveu fragmentos da Bíblia. O livro foi considerado pelo The New York Review of Books “estranho, irregular e maravilhoso”.
No Outono de 2009, Knausgård iniciou um projecto literário singular, a obra autobiográfica A Minha Luta, composta por seis extensos volumes. Com ela obteve vários prémios no seu país, recebeu elogios de escritores e críticos e conquistou centenas de milhares de leitores nas muitas línguas para que foi traduzida. A Morte do Pai, primeiro volume da série, foi escrito uma década depois de o pai de Karl Ove Knausgård morrer alcoolizado. O autor deambula entre as dúvidas do seu talento, as frustrações actuais e passadas, a descoberta do sexo e do álcool, “essa bebida mágica”, e as inseguranças da adolescência e da paternidade. É o início de uma exploração proustiana do passado e da procura das partículas elementares da sua vida. Knausgård publicou uma colecção de ensaios, Sjelens Amerika, e, em Setembro de 2013, adaptou para cinema o seu romance Ute av verden. Criou, entretanto, uma pequena editora.