A Condessa de Cagliostro

Publicado em 1924, A Condessa de Cagliostro é uma incursão de Maurice Leblanc no mundo do esoterismo.
A obra narra o início da vida aventurosa de Arséne Lupin, jovem amante de Clarisse d’Étigu…
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Categoria: Ficção, Policiais
EAN: 9789897831560
Data de publicação: 20210622
Nº de páginas: 240
Formato: 15,3 x 23,3 x 1,8 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 374 gramas
Descrição completa:

Publicado em 1924, A Condessa de Cagliostro é uma incursão de Maurice Leblanc no mundo do esoterismo.
A obra narra o início da vida aventurosa de Arséne Lupin, jovem amante de Clarisse d’Étigues e que salva Joséphine Balsamo da morte às mãos do conspirador realista Beaumagnan.
Joséphine pretende ser a condessa de Cagliostro, descendente do conde Alessandro di Cagliostro, médico e ocultista italiano da segunda metade do século XVIII e que teria o segredo da longa vida e da juventude.
Arséne Lupin vai hesitar entre o amor por Clarisse e a paixão por Joséphine, cuja idade permanece um enigma. Além disso, segue a pista de um segredo, também perseguido por Beaumagnan e os seus cúmplices.
Através desta intriga policial, Maurice Leblanc faz-nos também uma descrição da nobreza da época e, em particular, da família do barão d’Étigues.

SOBRE O AUTOR:
Maurice Leblanc nasceu a 11 de Dezembro de 1864, na cidade francesa de Rouen. A mãe era filha de ricos tintureiros, e o pai, proprietário de navios mercantes. Quando tinha seis anos, foi enviado para a Escócia, devido à Guerra Franco-Prussiana. Estudou depois no pensionato Patry e fez os estudos secundários no Liceu Corneille, onde foi demasiado bom aluno, como reconheceria mais tarde com arrependimento. Conheceu cedo a obra literária de Flaubert e Guy de Maupassant, normandos como ele (o autor de Bel-Ami haveria de o apoiar nas primeiras tentativas literárias). Teve possibilidade de estudar em França, na Alemanha ou em Itália, mas interrompeu o curso de Direito para se tornar jornalista e escritor, depois uma curta experiência de trabalho na empresa familiar.
Estabeleceu-se como repórter policial do jornal L’Écho de Paris. Publicou Une femme, um romance psicológico, aos vinte e três anos, que foi bem acolhido pela crítica, mas ignorado pelos leitores. O mesmo aconteceu com as suas obras seguintes. Conheceu Émile Zola e Mallarmé. A personagem que o tornaria famoso, Arsène Lupin, surgiu de um convite do editor da revista Je sais tout para publicar histórias de um detective que pudesse ser uma alternativa às de Sherlock Holmes, então muito populares. Mas, ao contrário do detective de Baker Street, Arsène Lupin, que possui também grande capacidade de dedução, é alegre, glamoroso, desenvolto e tem um código de honra muito próprio. A personagem de Lupin ter-se-á baseado no anarquista francês conhecido como Marius Jacob, julgado em Março de 1905, considerado um ladrão inteligente, com sentido de humor e generosidade. Mas a sua obra tinha também raízes em autores como Octave Mirbeau, entre outros. Embora se tenha dedicado, a partir de 1907, sobretudo à personagem de Arsène Lupin, Leblanc escreveu ainda dois romances de ficção científica, Os Três Olhos (1919), no qual um cientista estabelece contacto com Vénus, e O Fantástico Acontecimento (1920), em que um terramoto faz surgir uma massa de terra entre Inglaterra e França. Embora fosse um socialista radical, foi agraciado com a Ordem Nacional da Legião da Honra. Faleceu de pneumonia em 1941, em Perpignan, para onde se retirara em 1939, depois da invasão alemã. Após uma passagem pelo Cemitério de Saint-Martin, foi trasladado para o de Montparnasse, em Paris. Vários dos seus vinte e quatro romances policiais foram adaptados ao cinema e ao teatro. Certo dia, confessou a Georges Charensol: «Pergunto a mim mesmo, com espanto, como pude desse modo, sem esforço, divertindo-me loucamente, inventar tantas peripécias.»

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