Os melhores atentados começam ao mesmo tempo em todo o lado.
Num dia quente, em Maio de 1996, uma bomba explode dentro de um carro parado num mercado em Delhi. Era apenas uma “pequena” bomba, porém, suficiente para matar dois estudantes de Khurana. Um seu amigo, Mansoor, sobrevive à explosão, sofrendo no entanto os efeitos físicos e psicológicos secundários.
Depois de passar um período conturbado numa universidade na América, Mansoor regressa a Delhi, onde se envolve com um misterioso, carismático e jovem activista de nome Ayub.
Mas Mansoor não foi o único afectado pela bomba. O casal Khurana vê-se preso numa labirinto de batalhas legais, desesperando por alguma forma de justiça que vá ao encontro da sua mágoa. O jovem fabricante de bombas, Shockie, numa luta pela independência da sua terra — Kashmiri — está também em Delhi no mesmo dia, acabando por ser conectado à explosão da bomba.
Humano e lúcido em igual medida, A Associação das Pequenas Bombas aborda o assunto mais urgente dos dias de hoje com enorme empatia. Karan Mahajan descreve os efeitos do terrorismo, tanto nas vítimas como nos seus perpetradores, provando ser um dos romancistas mais provocantes e dinâmicos da sua geração.
«Em tempos contemporâneos e sombrios, Mahajan mostra-nos uma visão estereoscópica da realidade.» [Rachel Kushner]
«Um livro incomum — erudito, sensível e generoso.» [Jim Crace]
«Um sucesso distinto e brilhante.» [Norman Rush]
«Penetrante, urgente, magistral.» [Adam Johnson]